quinta-feira, novembro 29, 2012

encerrada para obras II

ENCERRADA PARA OBRAS

reestruturações profundas em curso nas estruturas

reabre algures...or not

segunda-feira, novembro 12, 2012

blueberry nigths

something's gone

my hearth is acking

my hearth is empty




do you think i also gonna have, somehow, someday, a blueberry night?...


http://youtu.be/RBuZtngQAAY

quarta-feira, outubro 10, 2012


e se o vazio chegasse a este blog de forma tão profunda que ele tivesse que desaparecer?!


terça-feira, setembro 11, 2012

do "campo"

agora que aqui estou tenho a sensação de que podia viver aqui: num sítio onde por esta altura do ano, as ruas cheiram a uvas e vou a pé a todo o lado. onde almoço em casa da minha avó e tudo é um descanso. se calhar depois cansava-me do descanso e de certeza que me faltava o mar. mas assim por momentos, dá-me vontade de aqui ficar, refugiada de todos os mundos que são Lisboa.

segunda-feira, julho 09, 2012

do Picasso



"A inspiração existe, mas tem de te encontrar a trabalhar."

quinta-feira, julho 05, 2012



devia escrever sim, mas não era aqui...

quarta-feira, junho 20, 2012

Obrigada Tn'T! :]

"Quero ser o teu amor amigo. Nem demais e nem de menos. 
Nem tão longe e nem tão perto. 
Na medida mais precisa que eu puder. 
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida, 
Da maneira mais discreta que eu souber. 
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar. 
Sem forçar tua vontade. 
Sem falar, quando for hora de calar. 
E sem calar, quando for hora de falar. 
Nem ausente, nem presente por demais. 
Simplesmente, calmamente, ser-te paz. 
É bonito ser amor amigo, mas confesso é tão difícil aprender! 
E por isso eu te suplico paciência. 
Vou encher este teu rosto de lembranças, 
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias..."

Fernando Pessoa

segunda-feira, junho 18, 2012

da paranóia explicativa e/ou da recorrência irritante

tenho uma necessidade tão intrínseca quanto estúpida de explicar o que e quem me rodeia. às vezes torna-se quase obsessivo. e no entanto, o fundamento da minha vida, não tem explicação. a maioria das coisas importantes da vida não têm explicação. 

mas e quando a roda gira e saem os mesmos dados? os mesmos dados que já nos saíram tantas vezes? é impossível não querer perceber. porquê outra, outra, outra e ainda outra vez? porque é que os dados estão viciados? porque é que volto sempre ao mesmo sítio? o que é que significa? o que é me está a ser dito? o que é que eu não estou a ser capaz de ver para ter que voltar exactamente ao mesmo lugar? o que é que eu tenho que fazer? o que é que eu NÃO tenho que fazer? o que é que pode alterar o meu lugar no jogo? é para continuar? é para desistir? arriscar, apostar? não consigo não dar voltas. as mesmas cartas. os meus jogadores. tempos diferentes. só muda a cronologia. e as experiências acumuladas. questiono-me se, para além dos dados, não estará também o meu olhar (e o meu coração) viciado. questiono tudo, coloco as hipóteses todas na mesa, mas nenhuma faz sentido. sinto-me burra. incapaz de interpretar isto. ridícula. prestes a humilhar-me (again). impaciente como sempre. realizadora de filmes sem sentido e mais doloroso que isso: sem fim. sei que é diferente. sei que a jogada não começou da mesma forma mas a tortura é ser o mesmo jogo, com os mesmos jogadores. 

e eu sem explicações dificilmente aguento. sem "razões" que me descansem. sem controlo da situação. e a repetição da não explicação exaspera-me. é-me inacreditavelmente difícil aceitar o que não conheço, chama-se falta de confiança. 

e se há cartas debaixo da mesa? e se alguém está a fazer batota, bluff? e se eu tiver que perder outra(s) vez(es)? e se perdermos os dois? e se nos perdemos os dois?!.... e se a "sorte" nunca me sorrir? isto é mesmo "azar"? mas senão azar, what else?! e se fico aqui presa?! cada vez mais viciada no jogo, cada vez mais incapaz de sair, de reconhecer o vício? e se alguém se cansa de torcer por mim? e se? e se? e se? 

Já cantava o Pe Nuno Tovar de Lemos: o pior é a epidemia do se!..

segunda-feira, junho 11, 2012

de me partirem o coração

odeio esta altura do ano. começam já todos a falar do próximo ano e a debandar. começam a dizer: mas podes ir visitar-me, mas podemos falar por mail, eu rezo por ti. não quero visitas longe, nem conversas de e-mail, nem rezas. quero-os todos aqui ao pé de mim. não quero estar constantemente de coração partido. não quero pensar neles à distância e um dia quando damos por isso, já não falamos há meses. ou não me "cativam" ou não me deixam - das duas, uma. e demora tanto até voltarem.. mas tanto, que já seremos pessoas diferentes.. e depois? e depois se já formos pessoas irremediavelmente diferentes?!?

estes homens libertam-me a alma, mas cansam-me o coração. tenho dito. egoística e conscientemente dito.

domingo, junho 10, 2012

do "excesso de dom"

‎"Na ótica cristã, o encontro com o outro é lugar de experiência religiosa (Mt 10, 40; 25, 35), pelo que se estabelece uma leitura transcendente da relação e se afirma que a razão primeira que motiva e confere qualidade a essa relação é o amor. Na verdade, o sentido cristão da dádiva funda-se no "excesso de dom", excesso do amor de Deus pelo ser humano, que convida a uma resposta concretizada em gestos de amor, de cada pessoa ao outro e a Deus." 

in Voluntariado: missão e dádiva - FEC | Fundação Fé e Cooperação

sexta-feira, junho 01, 2012

dos tempos diferentes

"A sua incredulidade, é a nossa fé; a sua queda permitiu a nossa ascensão. Ainda 
não era tempo para eles, para que fosse o nosso."

S. Jerónimo

quinta-feira, maio 17, 2012

da liberdade




sou livre porque não faço o que quero!



sábado, maio 12, 2012

há um tempo que não falávamos.

há um tempo que não falávamos.
há um tempo que não fazia esta viagem assim. esta viagem que foram mais de mil na minha vida. mais de dois, mais de três mil.
esta viagem em que me faz desligar o rádio e só falar contigo. dizer e entregar. perceber que não percebo. aceitar que não percebo. pedir ajuda. só falar-Te.
esta viagem que foram tantas, que tantas lágrimas transportou, que tantos sorrisos, tantas graças, tantas dores.
este turbilhão de partidas, destinos, desorientações. saber que se volta sempre a casa por motivos diferentes. com motivos diferentes. mas que se volta. há sempre uma casa. pode-se sempre voltar e voltar pode nem ser regressar, pode ser mesmo voltar atrás quando se chega mesmo à porta.

e quando não se fala há um tempo, pode custar voltar e pode não custar. falei. só não sei se voltei.

panandi, panandi - dizia-me o Niassa - que ânsias de Niassa. do simples.

sexta-feira, maio 11, 2012

ainda não, mas já

E não é que Ele está aqui sem estar?
sem eu acreditar..
ainda não, mas já..
ainda não, mas já..
ainda não, mas já..
ainda não, mas já..

não sei nem sinto!

mas intuo!
(e já não intuía há uns tempos...)

sexta-feira, abril 27, 2012

morreu o pai de uma pessoa importante.

morreu o pai de uma pessoa importante.
daquelas pessoas importantes que não aparecem nas televisões e nos jornais. daquelas pessoas que são vedetas só no nosso coração.
morreu-lhe o pai. 
ia a conduzir para o velório e pensava: estará a chorar? fará piadas mesmo nesta circunstância? quem lá estará? perguntas desnecessárias.
toda a gente sofre. mesmo os que têm graça. mesmo os que vivem com alegria - t o d o s  o s  d i a s. mesmo os que são para nós heróis. mesmo os que são para nós heróis!
mesmo os que nos salvaram num dado momento. mesmo os que nos restituíram à vida num dado momento. mesmo os que não vemos há séculos e continuam a ser luz do caminho.
morreu-lhe o pai! o pai! e ele está a sofrer. e eu não aguento. não aguento a dor de quem me dá vida. é insuportável. INSUPORTÁVEL! não a morte do pai, a dor dele. como se estende a mão na dor? como se abraça os que sofrem?


esta empatia com a dor dos outros... um dia, eventualmente, matar-me-á.


morreu o pai de uma pessoa importante. como é q isto se vive?

quarta-feira, abril 18, 2012

em estudo

estou a pensar em tirar a vida só pa conversar com pessoas. 
vamos lá ver como é que consigo fazer isto. 


é um projecto. aceitam-se sugestões.

domingo, abril 01, 2012

meu querido Jesus...

"Meu querido Jesus,
Desde a minha infância que me chamaste e me guardaste para ser Tua - e agora que ambos tomámos a mesma estrada - agora Jesus - eu vou no sentido errado.
Dizem que os que estão no inferno sofrem uma dor eterna devida à perda de Deus - que estariam dispostos a sofrer tudo aquilo se tivessem a mais pequena esperança de possuir a Deus. - Na minha alma sinto justamente essa dor terrível da perda - de Deus não me querer - de Deus não ser Deus - de Deus não existir realmente (Jesus perdoa-me estas blasfémias por favor - disseram-me que escrevesse tudo). Esta escuridão que me rodeia por todos os lados - não consigo elevar a alma para Deus - nem luz nem inspiração alguma me entram na alma. - Falo do amor pelas almas - de um terno amor a Deus – as palavras passam-me pelas palavras [sic, lábios] - e eu anseio com uma ânsia profunda acreditar nelas. - Porque trabalho? Se Deus não existe – a alma não pode existir. - Se a Alma não existe então Jesus — também Tu não és verdade. - O Céu, que vazio - nem um pensamento do Céu me entra no espírito - porque não há esperança. - Tenho receio de escrever estas coisas horríveis que me passam pela alma. – Devem magoar-Te.
No meu coração não há fé - nem amor - nem confiança - há tanta dor - a dor da ânsia, a dor de não ser querida. - Quero a Deus com toda a força da minha alma - mas há entre nós - esta separação terrível. - Deixei de rezar - pronuncio as palavras das orações da comunidade - e faço tudo o que posso para retirar de cada palavra toda a doçura que ela tem para dar. - Mas a minha oração de união deixou de lá estar. - Deixei de rezar. - A minha alma deixou de estar unida a Ti - e contudo quando ando sozinha pelas ruas - falo Contigo durante horas seguidas - da minha ânsia de Ti. - Que íntimas são tais palavras - e no entanto que vazias, porque me deixam longe de Ti. -
O trabalho não me traz alegria, nem atrativo, nem zelo. Lembro-me de dizer à Madre Provincial que saía de Loreto - pelas almas - por uma única alma - e ela não compreendeu as minhas palavras. - Faço o possível. - Gasto-me - mas estou mais do que convencida - de que a obra não é minha. Não duvido de que foste Tu que me chamaste, com tanto amor e tanta força. - Foste Tu - eu sei que foste. É por isso que a obra é Tua e continuas a ser Tu - mas deixei de ter Fé - não acredito. - Jesus não permitas que a minha alma seja enganada - não permitas que eu engane seja quem for.
No chamamento disseste-me que eu teria de sofrer muito. - Dez anos - meu Jesus, fizeste em mim segundo a Tua vontade - e Jesus ouve a Minha oração - se isto Te agrada - se a minha dor e o meu sofrimento - a minha escuridão e a minha separação Te proporcionam uma gota de Consolo - meu querido Jesus, faz de mim o que quiseres - enquanto quiseres, que nada te importem os meus sofrimentos e a minha Dor. Sou Tua. - Imprime na minha alma e na minha vida os sofrimentos do Teu Coração. Não Te importes com o que eu sinto. - Não Te importes sequer com a minha dor. Se a minha separação de Ti, - levar outros a Ti e no seu amor e na sua companhia Tu encontrares alegria e satisfação - pois bem, Jesus, estou disposta com todo o meu coração a sofrer tudo o que sofro - não apenas agora -  mas para toda a eternidade – se tal fosse possível. Apenas quero a Tua felicidade. – Quanto ao resto . por favor não Te incomodes – mesmo que me vejas desmaiar de dor. – Tudo isto é a minha vontade – quero saciar a Tua Sede com cada gota de sangue que possas encontrar em mim. – Não me permitas fazer-Te mal seja de que maneira for – tira-me a capacidade de Te magoar. – De alma e coração trabalharei pelas Irmãs – porque são Tuas. Todas e cada uma delas – são Tuas.
Peço-Te apenas uma coisa – por favor não Te incomodes a regressar depressa. Estou disposta a esperar por Ti para toda a eternidade. –

A Tua pequenina"

Beata Teresa de Calcutá
In Vem, sê a minha luz, ed. Alêtheia

do bonito que pedimos hoje

Caríssimos fiéis:
Com os olhos voltados para Aquele que por nós foi crucificado, oremos pelos nossos irmãos que sofrem, dizendo (ou: cantando), cheios de confiança:

R. Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.
Ou: Ouvi-nos, Senhor.
Ou: Senhor, tende piedade de nós.

1. Pelos que se sentem esmagados pela tristeza, para que se lembrem da agonia de Jesus, oremos, irmãos.

2. Pelos que experimentam a dor na sua carne, para que se lembrem das torturas de Jesus, oremos, irmãos.

3. Pelos que sofrem o sarcasmo de outros homens, para que se lembrem da coroa de espinhos de Jesus, oremos, irmãos.

4. Pelos que perderam a vontade de viver, para que se lembrem do grande brado de Jesus, oremos, irmãos.

5. Pelos que hoje irão partir deste mundo, para que se lembrem da morte de Jesus, oremos, irmãos.

6. Pelos que esperam contra toda a esperança, para que se lembrem da Ressurreição de Jesus, oremos, irmãos.

terça-feira, março 27, 2012

da santidade viva

não deixo de me pasmar perante o bem escondido. há tantos santos e santas por este mundo fora numa absoluto recolhimento e às vezes mesmo sem nenhum reconhecimento por vidas inteiras, não obstante as suas inteiras vidas.

o facto de me ter cruzado recentemente com mais umas, obriga-me a encarar estas vidas de frente. não serão estes o verdadeiro testemunho, a verdadeira presença, a verdadeira opção?

falo de religiosos, apesar de reconhecer que existem ainda mais leigos assim, mas estes que decidiram entregar as suas vidas todas ao escondimento, ao correr dos dias tantas vezes iguais (sem se cansarem da doação quotidiana repetida), ao sabor de superiores e vontades e necessidades deste mundo, e que perseveram não só sem se queixar (mesmo que resmunguem), mas ainda alegrando-se a cada pequena coisa. que não só perceberam, como vivem um Deus simples e pequeno, Aquele do presépio. que ainda acreditam, que ainda têm esperança, que ainda dizem que vale a pena. que tantas vezes já não compreendem nada deste mundo mas que ainda assim o abraçam numa espiral de Amor contínuo. não falam nas conferências, não escrevem livros, não aparecem nas notícias (nem nas beatas), não partilham nas redes sociais, não lideram movimentos, nem grupos, nem paróquias. 

mas conduzem o nosso mundo através da sua oração e trabalho (de pormenores indispensáveis e insubstituíveis)  e permanecem incansavelmente. e ninguém os elogia e ninguém os vê e poucos os conhecem. mas sem eles, estaríamos perdidos. e no fim, terão feito mais do que eu pelo menos, que correndo uma vida inteira, dificilmente me entregarei e serei satisfeita com este pouco mais que suficiente.

são estes que já comungam de Jesus com rasgos de plenitude, que já são pão para todos e por todos.

sábado, março 10, 2012

tempo de luto.

da morte matada e enterrada.

segunda-feira, março 05, 2012

quem é o teu Isaías?

O meu Isaías sou eu própria. O medo de me perder, não me deixa entregar. O medo de perder, não me deixa confiar. Sempre aos soluços, pouco inteira. Sempre na hesitação, na dúvida.
Às voltas com Deus e com os homens. Presente constantemente a permanente sensação de algo de profundamente errado.
Sozinha.
Vacilante.
Umas luzes por vezes, alguém que se faz luz. Muitas graças.
Muita crueza. Muito e n c a l a c r a d a em mim própria. Muito complicada. 
Se nem ela me percebe...

Voltas. Círculos. Des-sentidos. Procuras sem fim.

Porquê? Para quê? Mas sobretudo.. para onde?

sábado, fevereiro 25, 2012

piedade

Jesus, 

tem piedade 

de mim 

que sou pecadora!

domingo, fevereiro 12, 2012

Luz terna e suave

Luz terna, suave, no meio da noite,
Leva-me mais longe.

Não tenho aqui morada permanente:
Leva-me mais longe.

Que importa se é tão longe para mim
A praia onde tenho de chegar
Se sobre mim levar constantemente
Poisada a clara luz do Teu olhar?

Nem sempre Te pedi como hoje peço
Para seres a Luz que me ilumina
Mas sei que ao fim terei abrigo e acesso
Na plenitude da Tua luz divina.

Esquece os meus passos mal andados
Meu desamor perdoa e meu pecado
Eu sei que vai raiar a madrugada
E não me deixarás abandonado

Se Tu me dás a mão, não terei medo
Meus passos serão firmes no andar
Luz terna, suave, leva-me mais longe.
Basta-me um passo para a Ti chegar.

domingo, janeiro 29, 2012

da noite transformada em dia

e depois há os dias em que tentamos devorar outras vidas próximas à pressa porque não há tempo. roubam-se horas ao sono, trocam-se chás e projectos, dão-se passos no Chiado e tenta-se arrumar as casas interiores e exteriores. tudo deveria ter sido diferente, sim. mas às vezes sabe bem ser a vida a conduzir e o que se partilha não se perde jamais - porque existe para sempre em ambos os corações. não há soluções, nem sequer caminhos, mas fala-se pelo menos da ilusão de curar os males dos mundos todos que levamos na alma. e há esperança, daquela de amigos, daquela de momentos. pode nunca ser, mas já o foi nos nossos delírios verbalizados.

é bom poder verbalizar o delírio, as crueldades, a insensatez. fazendo tudo, sem fazer nada.

eu é que fui bem-vinda, afinal. e não há nada como ir buscar alguém a um aeroporto e ser finalmente... recebida.

quinta-feira, janeiro 26, 2012

terça-feira, janeiro 17, 2012

01/10/2012

yes, I can!

terça-feira, janeiro 10, 2012

nada fácil

ao contrário do que alguns possam pensar, não é nada fácil ser eu.

a maioria das pessoas vê-me e não me olha, mesmo as mais próximas. 
o que quero dizer é que olhar-me dentro, seria conhecer-me. e conhecer-me custa. custa sempre e toda a gente que teima em ignorar os meus avisos. bom, se estás a ler isto, estás avisad@. 

às vezes forço o olhar sem querer. forço involuntariamente que olhem cá dentro, pra no segundo a seguir me arrepender.

é sempre uma surpresa. é sempre uma dor. nem a uma mão chega os que aguentaram o embate. quanto mais inesperado, mais duro. os que aguentaram valem para vida, mesmo que não fiquem para a vida. são santos ou heróis (mas dos reais), como prefiram. sobreviveram ao que sou, o que é, no mínimo, corajoso. há outros que permanecem, mas é só porque apenas me vêem e ainda não me olharam (mas não o sabem, apesar do meu aviso).

aos que ficaram pelo caminho, é-me impossível culpá-los. se às vezes nem eu me aguento. é que não é mesmo fácil. e há qualquer coisa de inexplicável nesses que insistem em ficar, porque nem sequer é por mérito ou vontade (há quem queira mas não consiga). soa-me a algo perto do incondicional, perto de Deus. é um dos mistérios na minha vida pelo qual estou mais agradecida.

aos que vão partindo, infelizmente, posso apenas manifestar tristemente que lamento com todas as minhas entranhas e garantir que me doí mais a mim do que eles, mesmo que isso se assemelhe ao inacreditável.

não podemos voltar atrás, não podemos deixar de ser quem somos (mas sim podemos tentar melhorar), mas há coisas das quais também não podemos esperar perdão. pelo menos do humano. tenho que assumir as consequências do que sou, ainda que às vezes o seja inconsciente e impulsivamente. tenho que assumir as consequências do que sou. é cruz, trabalho a esperança da ressurreição. 

é (mais uma vez) caso para dizer: valha-me Deus! - é que se nem Ele me valer, é o desespero!

domingo, janeiro 08, 2012

luz?



















hoje o Padre "prometeu" que na noite escura há sempre uma luz.

sábado, janeiro 07, 2012

Chamada a ser Esperança...

... até de mim própria! 


Ano Feliz!