sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Serviço.. Social!

É em dias como estes que sinto que tirei o curso certo..
E já nem pensei mais que só tinha dormido 5h..
É em dias como estes, que ouvimos assistentes sociais a falarem de acreditar nas pessoas e se disponibilizar para elas, de nunca lhes deixar sem resposta ou encaminhar pa serviços sem fim, de querer que as pessoas encontrem o caminho delas e não o que lhes é imposto, de responsabilização, de não criar dependências.. É nestes dias que me lembro que elas existem de facto. E eles. Assistentes sociais que olham para o ser humano como pessoa. E como pessoa digna de todos os direitos e deveres. Ao ouvir a entrevista pensei.. Esta sra é tão abençoada e provavelmente nem sabe.. E não sabendo, aceita a benção e vive-a na sua vida. E preocupa-se genuinamente. Pior é aquele que é abençoado e não aceita essa benção, nem a capacita para os outros.. Fiquei ainda mais feliz... Deus disse-me hoje assim: "Foi por isto.. por acreditares nisto, que ainda aqui estás 5 anos depois." E eu disse: Amén!
E em dias destes em que apesar da chuva a intercalar com o sol (tou a desenvolver uma teoria que o nosso tempo tá a ficar holandês..) que me sinto cheia e realizada. Que me sinto pessoa capaz de tudo. Que me sinto verdadeiramente feliz. Desde há uma semana.. Que estranho não é?! O que 3 dias de silêncio fazem na nossa vida... e eu que às vezes achava que havia gente parva quando diziam pa sorrir contra tudo e todos... Temos que sorrir.. No fundo a minha prima é que teve sempre razão.. Uma pessoa positiva atrai positividade e uma negativa, negatividade.. É uma questão de energias se não acreditarem em mais nada... =)
Gosto de vocês que me lêem.. Vocês sabem que quando fico triste, fico lamechas.. Agora é esta é a versão feliz e lamechas.. :)
Love to love you all!
Baci azzuros.. =p (os italianos que me perdoem..)

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

ver a Luz

Não é todos os dias que se vê a Luz..
Não que o meu caminho não seja desde sempre iluminado.. Ele é, de facto, e muito até.. Mas às vezes é preciso ver a Luz e não só passar por ela.. Como diz o Pe Carlos, quanto mais não seja perceber que se estamos aqui hoje, alcançando o que alcançámos e sendo o que somos, teve que existir muito amor de muitas direcções..
Ver a Luz quando já se pensa iluminado tem outro sabor.. Perceber que, afinal, nunca percebemos.. Perceber que tenho de passar de filha mais velha para filha pródiga.. Que até há poucos dias era apenas uma discípula de Emaús a lamentar a morte do Senhor, sem perceber que Ele, de facto, estava comigo.. Que a cada momento e a cada hora, Ele me ama incondicionalmente e que por isso eu sou um reflexo desse grande Amor.. Da história de Amor mais bonita do MUNDO!!!!! Sou filha desse Amor.. Que não acaba, que não desiste, que perdoa agora e sempre, que dá esperança, que alimenta para a vida, que sacia aquela sede, que abraça e consola.. Não há nada nem ninguém que me possa separar desse Amor..
E sim sou mais bonita, mais interessante, mais bondosa, mais do que tudo que pensei até hoje só porque filha dessa Amor.. E isso não muda a minha vida, mas muda a minha perspectiva de vida e eventual e provavelmente acabará por mudar a minha vida.. tudo mudou.. o antes morreu, o futuro é esperançoso na medida que eu conseguir mais e mais realizar a vontade do Amor e entregando-me, confiar plenamente Nele.. É difícil, mas é caminho. E agora estou definitivamente pronta para esse caminho... Não há quem me detenha!
Muitos abraços em Cristo :)
P.S. 1 - E sim, Ricardo, posto isto.. acabou a teoria do chip! Não é incrível?!
P.S 2 - Vejam o meu novo blog "comunitário" - http://leigosaqui.blogspot.com

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

com clarividência.. da Clara!

O AMOR INCOMODA


"Com maior ou menor frequência, acontece-nos a todos tropeçar em alguma coisa ou alguém que nos obriga a parar e a pensar. Os acontecimentos à nossa volta, as circunstâncias específicas de cada um, a vida vivida ( e quase nunca sonhada) e aquilo que não entendemos levam-nos a fazer perguntas a nós próprios. A tentar perceber, a encontrar um sentido, a avaliar e a medir.
Ir ao fundo de si mesmo nunca é um caminho fácil nem linear e, por isso, instintivamente evitamos algumas direcções e preferimos certos atalhos. Parecem-nos mais seguros e, no imediato, até abreviam o percurso, mas intimamente sabemos que a longo curso muitos destes atalhos só multiplicam os trabalhos.
Temos tantas coisas mal arrumadas dentro de nós que a tentação de evitar caminhos é banal e universal. Ou seja, todos sabemos do que se trata.
Acontece que nem sempre podemos "ir à volta", assobiar para o ar ou fingir que não vemos o que estamos a ver e não ouvimos o que estamos a ouvir. Falo, em especial, da voz interior que nos habita e jamais poderemos calar. Falo de sentimentos, portanto.
Alguém disse um dia que "deixar-se amar é aquilo a que todos resistimos mais ao longo da nossa vida" e, de facto, deixarmo-nos amar é de certa forma incómodo. Senão vejamos.
Aceitar amar e ser amado envolve riscos à partida: podemos sofrer com esse amor; podemos achar que não estamos à altura de responder aos seus desafios; podemos sentir posse e ciúmes e podemos ter a angústia de o vir a perder. Para quem, como nós, tem tantos medos e aflições, e, insisto, tantas coisas por arrumar cá dentro, estes e outros riscos são um preço demasiado elevado para pagar pelo amor. Ou não. Tudo depende do preço que cada um está disposto a pagar por aquilo que é verdadeiramente essencial para si.
Acima de tudo, ninguém quer sofrer, mas na realidade também tem que haver lugar para a tristeza e, nesse sentido, cabe perguntar se por haver sofrimento as coisas deixam de ser importantes.
Voltando à questão do amor poder ser incómodo, vale a pena pensar que, sob a aparência de bem, o tempo e a vida muitas vezes se vão encarregando de nos tirar a capacidade de amar e de sermos amados, na medida em que nos vão enchendo de coisas, interesses, medos, equívocos, situações menos claras, critérios, prioridades e preguiças que vão instalando na nossa cabeça e no nosso coração e nos impendem de sentir com verdade. Este tempo vertiginoso e esta vida acelerada confundem-nos e alteram profundamente a nossa maneira de ser e de estar. Muitas vezes não percebemos o que é importante e não sabemos onde pomos o nosso coração. O pior é que frequentemente as nossas prioridades do coração não acompanham as da cabeça e é este descompasso de racionalmente sabermos o que vem em primeiro lugar, mas emocionalmente não sermos capazes de lhe dar a prioridade absoluta, que, tantas vezes, nos deita a perder.
E é justamente nesta lógica, neste sentido exigente e perturbador, que o amor exerce alguma violência sobre nós. Ou pelo menos alguma pressão, na medida em que nos obriga a perceber que se não há espaço para amar é porque esse espaço está ocupado com outras coisas.
Por tudo isto, só é possível ir mais longe se arriscarmos quebrar paredes e derrubar muros que permitam criar o espaço que nos falta. Ou fazer como fazem os entendidos, que podam as videiras e cortam os ramos para que os frutos cresçam mais e a seiva circule melhor."

Laurinda Alves

P.S. Obrigada, Clara! =)

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

preparar o coração

"O principezinho voltou no dia seguinte.
- Era melhor teres vindo à mesma hora - disse a raposa. Se vieres, por exemplo, às quatro horas, às três, já eu começo a ser feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sentirei. Às quatro em ponto já hei-de estar toda agitada e inquieta: é o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca saberei a que horas é que hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito...São precisos rituais.
- O que é um ritual? - perguntou o principezinho.
- Também é uma coisa de que toda a gente se esqueceu - respondeu a raposa. - É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias e uma hora, diferente das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, têm um ritual, à quinta-feira, vão ao baile com as raparigas da aldeia. Assim, a quinta-feira é um dia maravilhoso. Eu posso ir passear para as vinhas. Se os caçadores fossem ao baile num dia qualquer, os dias eram todos iguais uns aos outros e eu nunca tinha férias."


in Principezinho, Saint-Exupéry

É assim que me sinto quando vou encontrar alguns amigos.. Especialmente, algumas pessoas que recentemente me prenderam.. E temos os nossos rituais claro.. Mas às vezes marcamos outros porque só aqueles não nos chegam.. Espero que amanhã (hoje) seja também assim! Porque já estou feliz só de imaginar que os vou ver!
Vocês sabem quem são.. Mas LD e quintas-feiras é uma pista, não?! =p
Até logo!! Até sempre no meu coração.. porque quem o toca uma só vez..
Baci!

terça-feira, fevereiro 07, 2006

um dos dons da vida mais preciosos na minha vida!

Não podia deixar de fazê-lo... Espero ainda ir a tempo..

PARABÉNS, MAGDA! =)

Só queria que ficasse aqui bem claro e público que, para além do que te disse na mensagem, és uma das pessoas mais importantes da minha vida..

E não quero nada saber o que é que os outros (muito menos os homens..) pensam de ti, porque eu não penso de ti.. Eu sei e sinto o que tu és e sei também que não consigo dizê-lo assim aqui...

Tu, mais que muitos, vales a pena e és mesmo um sinal de Deus na minha vida.. e contra factos não há argumentos, não é sra advogada?!...

Se Deus te ama quem és tu pra questionar algo de tão belo que Ele fez...?!...

És das melhores!! Sabes bem...

Gosto de ti! Muito, muito...

Baci

P.S O que seria a minha vida sem as tuas piadas?!?

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

resposta

Carríssimo (a) presenteador(a) anónimo(a),
das duas uma ou é mesmo verdade e quem postou o comentário anónimo ao meu último post é de facto a pessoa em questão e nesse caso arrisco que seja um rapaz pelo tom quase ofensivo do discurso.. ou então é alguém.. (tipo Daniel....) a gozar comigo..
no caso da primeira hipótese refiro que aprecio muito a minha baixeza e quem me conhece sabe muito bem porquê.. quanto à memória curta depende muito do tipo de lembrança.. há coisas que nunca esqueço.. como nunca esquecerei este gesto!.. por isso.. deixas-me agradece-lo convenientemente sff?! prometo que não te arrependerás! =)
e perdoa a minha memória...
baci