sinto-me, na maioria das vezes, esmagadoramente pequena... mas só compreendo o alcance da minha pequenez quando NADA depende de mim...
e quando sinto verdadeiramente que NADA depende de mim, assusto-me.
sei bem que a minha/nossa condição é precisamente essa de NADA depender de nós, mas é-me bastante confortável sentir também que posso fazer realmente algo em grande parte das situações, que posso ter um papel, que posso dar, que posso ter a iniciativa, que há algo que fará a diferença, que há uma coisa pequena que posso fazer. Uma coisa pequena, só uma, já me dá sentido. Mas quando não há NADA que dependa de mim, quando não há NADA que possa fazer.. aí sim compreendo o tal alcance da minha pequenez.
e não só me assusta como quase me frustra. a impotência. o ter que esperar. o saber confiar. e entregar. entregar, pelo menos, Àquele a quem devo a vida. entregar-Lhe tudo. Dizer-Lhe: agora é Contigo, agora és Tu. e seres Tu implica que é quando Tu quiseres, o que quiseres, da forma que quiseres.
e ficar quieta à espera. ora aqui está o problema são duas coisas muito difíceis para mim: estar quieta e esperar. mas na verdade a questão está em eu saber que há algo que eu não posso controlar: que me escapa, que está para além das minhas capacidades e possibilidades. e o que não controlo deixa-me sem chão. é-me difícil aceitar.
no fundo, no fundo é tudo um exercício de confiança. e os 2 exercícios de confiança, de aceitar, de entregar que Deus me pede neste tempo são dos mais difíceis que tive que fazer. mas tem que ser. e o que tem de ser... tem muita força.
2 comentários:
Mas eu estou contigo sempre, e estás nas minhas orações, e como também eu sou pequena e não posso fazer nada de aqui de tão longe, coloco-te nas mãos Dele ...
Me
pois estás! e eu sei! ñ é bom?!?! :) obrigada!
baciiii do tamanho da distância q nos separa!
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