"Queria dizer-te as palavras mais profundas que tenho para te dizer, mas não me atrevo, não vás tu rir-te de mim. Por isso me rio de mim próprio e brinco com o meu segredo. Sim, zombo da minha própria dor, para que não zombes tu dela.
Queria dizer-te as palavras mais verdadeiras que tenho para te dizer, mas não me atrevo, não vás tu não acreditar em mim. Por isso disfarço-as com mentiras e digo-te o contrário daquilo que queria dizer-te. Sim, torno absurda a minha dor, não vás tu fazê-lo.
Quisera dizer-te as palavras mais ricas que guardo para ti, mas não me atrevo, porque não vais pagar-me com as tuas melhores palavras. Por isso digo o teu nome com dureza e faço alarde com um atrevimento cruel. Sim, maltrato-te, com medo que não compreendas a minha dor (…)"
Queria dizer-te as palavras mais verdadeiras que tenho para te dizer, mas não me atrevo, não vás tu não acreditar em mim. Por isso disfarço-as com mentiras e digo-te o contrário daquilo que queria dizer-te. Sim, torno absurda a minha dor, não vás tu fazê-lo.
Quisera dizer-te as palavras mais ricas que guardo para ti, mas não me atrevo, porque não vais pagar-me com as tuas melhores palavras. Por isso digo o teu nome com dureza e faço alarde com um atrevimento cruel. Sim, maltrato-te, com medo que não compreendas a minha dor (…)"
Rabindranath Tagore
Sem comentários:
Enviar um comentário