domingo, janeiro 29, 2012

da noite transformada em dia

e depois há os dias em que tentamos devorar outras vidas próximas à pressa porque não há tempo. roubam-se horas ao sono, trocam-se chás e projectos, dão-se passos no Chiado e tenta-se arrumar as casas interiores e exteriores. tudo deveria ter sido diferente, sim. mas às vezes sabe bem ser a vida a conduzir e o que se partilha não se perde jamais - porque existe para sempre em ambos os corações. não há soluções, nem sequer caminhos, mas fala-se pelo menos da ilusão de curar os males dos mundos todos que levamos na alma. e há esperança, daquela de amigos, daquela de momentos. pode nunca ser, mas já o foi nos nossos delírios verbalizados.

é bom poder verbalizar o delírio, as crueldades, a insensatez. fazendo tudo, sem fazer nada.

eu é que fui bem-vinda, afinal. e não há nada como ir buscar alguém a um aeroporto e ser finalmente... recebida.

quinta-feira, janeiro 26, 2012

terça-feira, janeiro 17, 2012

01/10/2012

yes, I can!

terça-feira, janeiro 10, 2012

nada fácil

ao contrário do que alguns possam pensar, não é nada fácil ser eu.

a maioria das pessoas vê-me e não me olha, mesmo as mais próximas. 
o que quero dizer é que olhar-me dentro, seria conhecer-me. e conhecer-me custa. custa sempre e toda a gente que teima em ignorar os meus avisos. bom, se estás a ler isto, estás avisad@. 

às vezes forço o olhar sem querer. forço involuntariamente que olhem cá dentro, pra no segundo a seguir me arrepender.

é sempre uma surpresa. é sempre uma dor. nem a uma mão chega os que aguentaram o embate. quanto mais inesperado, mais duro. os que aguentaram valem para vida, mesmo que não fiquem para a vida. são santos ou heróis (mas dos reais), como prefiram. sobreviveram ao que sou, o que é, no mínimo, corajoso. há outros que permanecem, mas é só porque apenas me vêem e ainda não me olharam (mas não o sabem, apesar do meu aviso).

aos que ficaram pelo caminho, é-me impossível culpá-los. se às vezes nem eu me aguento. é que não é mesmo fácil. e há qualquer coisa de inexplicável nesses que insistem em ficar, porque nem sequer é por mérito ou vontade (há quem queira mas não consiga). soa-me a algo perto do incondicional, perto de Deus. é um dos mistérios na minha vida pelo qual estou mais agradecida.

aos que vão partindo, infelizmente, posso apenas manifestar tristemente que lamento com todas as minhas entranhas e garantir que me doí mais a mim do que eles, mesmo que isso se assemelhe ao inacreditável.

não podemos voltar atrás, não podemos deixar de ser quem somos (mas sim podemos tentar melhorar), mas há coisas das quais também não podemos esperar perdão. pelo menos do humano. tenho que assumir as consequências do que sou, ainda que às vezes o seja inconsciente e impulsivamente. tenho que assumir as consequências do que sou. é cruz, trabalho a esperança da ressurreição. 

é (mais uma vez) caso para dizer: valha-me Deus! - é que se nem Ele me valer, é o desespero!

domingo, janeiro 08, 2012

luz?



















hoje o Padre "prometeu" que na noite escura há sempre uma luz.

sábado, janeiro 07, 2012

Chamada a ser Esperança...

... até de mim própria! 


Ano Feliz!