Pois queria! Mas dizem vocês: "Andreia... hellooooooo!! Nunca serás grande nem homem por isso desiste da ideia". E sim isso é a perspectiva realista. Mas não deixa de causar alguma frustação. Estes últimos meses de contacto com jesuítas, além de só me terem feito bem, tem-me causado uma certa admiração e amor. Volto a repetir.. pois queria! Queria ser Jesuíta. Mas não posso. Isto é um bocado grave para revelar mas acho que tenho mesmo é vocação para padre. Mas não, não posso! Sou mulher. Confesso que a ideia de não o poder ser, só por esta condicionante, me irrita um bocado às vezes. Tenho a sensação de que se tivesse nascido rapaz, aos 18/20 anos teria entrado no noviciado, mas a verdade também é que se fosse rapaz, provavelmente hoje não seria a pessoa que sou nem sentiria o que sinto. Gosto de ser mulher. Não me intrepetem mal. E não, não vou deixar de ser católica só porque não posso ser qualquer coisa como... sacerdotisa (que alías existiam nas primeiras comunidades cristãs). Mas sempre que tenho um contacto mais directo com um jesuíta isto passa-me de novo pela cabeça. É que aqueles senhores tem tanta piada, tanta sabedoria de vida e de Deus que também me passa a outra ideia parva pela cabeça de desencaminhá-los e olha.. casar-me com eles! Brincadeirinha, né... Nem posso ser nunca grande, porque grandes são eles e não é, geralmente, de tamanho fisíco e dessa grandiosidade estou ainda mais longe... E um bocadinho mais a sério, acho que o que admiro mesmo é a capacidade de me levarem das lágrimas às gargalhadas descontroladas (e vive-versa) como aconteceu este fim-de-semana. Não podendo ser jesuíta, sou, sem dúvida, uma privilegiada por poder privar com este tipo de Pessoas cheias de Deus e de humanidade e profundamente em comunhão com o mundo. Quem me dera chegar a metade daquilo um dia. Só a metade e já seria muito feliz. Mas o caminho faz-se andando, isn't it?!
Baci